sábado, 13 de agosto de 2011

Não vejo finalidade no fim.

  Tenho o péssimo costume de não colocar um ponto final nos meus relacionamentos. Deixo o tempo, ou melhor, a falta de tempo ir me afastando da pessoa e acaba assim, sem conversa, sem despedida, assim como se a gente fosse se ver amanha, só que esse amanha não existe. Por isso eu acabo emendando uma cisma na outra- costumo falar que estou cismada por um cara, e não apaixonada. Paixão da medo, pode virar amor, já a cisma passa, quando a gente nem imagina ela vai embora, e, no meu caso, recomeça com outra pessoa.
  Ex de verdade, de relacionamento serio, são poucos, mas ex de sentimento tenho vários. 
Não me culpe ou me ache fácil, ou ache se quiser, sei que sou sempre intensa nos meus sentimentos, gosto de sentir tudo que as relações podem me proporcionar: se é pra sofrer eu choro até desidratar, se é pra ser feliz eu aproveito cada segundo, se for pra sentir ciume pode ter certeza que eu farei uma dessas patéticas cenas merecedoras de um Oscar. Ou é quente ou é frio, morno não serve, amar com pé atras é muito fácil, quero ver é colocar os dois pés na frente e se jogar.
  Mas, quando penso que não, algum deles aparece na minha frente, mais lindo do que nunca, mais charmoso que o Johnny Deep e mais interessante do que eu já pude supor que eles ficariam um dia. Esse é o problema em sentir demais, ao reencontrar minhas antigas cismas vem tudo de uma vez, uma tsunami de lembranças e sensações que eu nunca consigo controlar e vivo tudo outra vez.

Um comentário:

  1. devia ter um nome pro sentimento que é encontrar uma ex-pessoa. independente de ser um ex namorado, ou um ex amigo. todas as categorias de ex vêm acompanhados de uma sensação muito esquisita que vêm à tona junto ao reencontro. né?

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