sexta-feira, 26 de julho de 2013

Diga!

   Por um mundo com mais "eu te amo" dito de graça, dito no calor do momentos. Sussurrado, falado, gritado aos quatro cantos do mundo. A gente as vezes se economiza demais, pensa demais, e acaba deixando passar aquele momento perfeito de dizer o amor a alguém por medo, por bobagem.
Mais olho no olho, mais pele na pele, mais beijos apaixonados!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Amor de carnaval.

- To te dando meu amor, cuida dele.
- Pode deixar, vou guardar seu amor no meu coração. Colou o adesivo de coração que eu dei no peito, piscou para mim e sumiu subindo a ladeira, pulando carnaval no meio da multidão. 

sábado, 6 de julho de 2013

Te quero, não nego, te procuro sempre que me der vontade.

  E, de repente, tive vontade de te ver. Não mantive minha promessa de nunca mais te procurar, eu sabia que não manteria por muito tempo.
  Chovia; ventava; estava escuro; tinha companhia, mas não era a companhia que eu queria. Eu, levemente bêbada, quis muito te ter por perto, assim, como num estalo, te liguei. Meses sem se falar, mais tempo ainda sem se ver. Não sabia como você reagiria, se me atenderia ou se uma outra mulher atenderia, não pensei, agi, agi duas vezes antes de pensar.
Atendeu de primeira minha ligação a cobrar, já sabendo quem era, perguntei onde estava, falei onde estava, combinei dele me ligar quando e se fosse até a parte da cidade em que eu estava. Fim.
Não, fim não, pra mim, mulher sem limites, estava só começando. Enviei sms, me declarei pela enésima vez, falei do seu sorriso contagiante e do quanto eu queria te ter naquele noite.
  Você me acha engraçada, não leva a serio minhas cantadas, acha que eu estou brincando quando falo que você não sabe do que eu sou capaz, da minha vida cilada,  e que, se o homem aparece com uma placa "sou psicologicamente abalado e tenho problemas com relacionamento serio", eu apaixono facilmente.
  Minutos depois você me liga, acabo perguntando- como quem não quer nada- sobre aquela outra que você estava saindo, deu errado? Me respondeu: não deu certo, nem errado, apenas não deu.
  Falo, grito, choro e imploro querendo te ver. Já presumo uma ressaca moral homérica na manha seguinte, mas agora que eu já estava nas suas mãos, já tinha falado o tanto que gostava de você, me declarei em meio a lagrimas tipicas dos bêbados que perderam o senso do ridículo junto com o copo de plastico vazio de catuaba, não tinha como ficar pior.
Se tivesse me tratado mal na primeira ligação,me cortado, ou mesmo não ter atendido, eu teria ficado com raiva momentânea e pensaria um milhão de vezes da próxima vez que cogitasse a ideia de te procurar, mas você é tão filha da puta de cafajeste, carinhoso e atencioso, que não me da nem a chance de te odiar por algumas horas. 
Eu pediria desculpas por todo o descontrole dessa noite, mas está bem claro que a culpa é toda sua, quem manda ser assim, o tipo certo do cara errado que tanto me agrada?