quarta-feira, 30 de maio de 2012

Cansei.

  To cansada de te perder, como sempre, e por isso me perder depois. Porque saudades doí, corroí, sangra e eu to cansada de me sentir em pedacinhos. To cansada de deixar um pedacinho meu com alguém e essa pessoa ir embora.
Cansei de escrever o prefácio e o capitulo I não acontecer. Quero reciprocidade.

terça-feira, 22 de maio de 2012

domingo, 20 de maio de 2012

Carta (pós show) da saudade.

  Oi.
  Eu sei que prometi, pra todos que me viram sofrer com a sua partida, que não te procuraria mais, mas essa não é uma carta de pedido de volta, é que últimos   acontecimentos me fizeram pensar muito em você e há muito tempo eu não te queria tão junto de mim. Senti que isso só poderia ser um sinal e que você precisava saber. Mas, olha, vou entender se você não me responder, talvez seja melhor assim mesmo.
  Você apareceu do nada; entrou sem avisar, sem pedir licença; curou todas as feridas dos outros ex-amores inacabados. Te dei uma musica, um texto, um abraço quente e o meu coração. 
  Ainda tenho aquela carta que você me deu na despedida, que dizia pouco, mas era tudo que eu precisava "do nosso amor a gente é que sabe, pequena" e por conta disso ofereci essa musica a você. Você, meu ultimo romance, mereceu uma das musicas que eu mais gosto, de uma das bandas que eu mais admiro, você mereceu sim.
Meus amigos diziam que isso era um erro, fazer de uma musica objeto para lembrar de alguém é um maiores pecados que se pode cometer, porque quando a pessoa vai embora a musica fica e você passa a odia-la. Mas eu sabia que isso não aconteceria, porque odiar uma musica, se eu não odiava você, o dono dela? Não faz sentido.
  O tempo passou ,e eu até gostei de outras pessoas. Não lembrava de você há muito tempo e não te vejo há mais tempo ainda. Mas ontem, me vi, no meio da multidão, no show do Los Hermanos, com o Amarante na minha frente cantando a sua musica e desatei a chorar. A musica abriu a gaveta mais bem fechada do meu coração, me tocou e derrubou o muro que eu construí em volta dos meus sentimentos por você, a fim de evitar senti-los mais um vez.
Chorei de alegria por estar ali e de saudades de você. Por lembrar que, na época, até quem me visse lendo jornal, na fila do pão, sabia que eu tinha te encontrado, que ninguém podia dizer que era tarde demais e que nós eramos tão diferentes assim, já que do nosso amor, só a gente sempre soube.
Da sua pequena.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Aprendeu a me domar.

- Esquisita! Estranha! 
                                                                                                                              Após alguns segundos de silencio, enquanto olhava esperando a minha reação (que não manifestei), ele disse:
                                                                                                                                   -Parece que só quando eu te xingo que você me escuta.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Saudosista, por que não?

  Acordei nostálgica. Saudades, saudades e mais saudades definem essa manha de sábado. 
  Saudades das conversas filosóficas com o meu pai, da comida da minha mãe, de brincar de me maquiar com a minha irmã e de ver desenho de manha,antes da aula, com o meu irmão. Da minha cadelinha, que aprendeu muito bem como buscar a bolinha, mas não a entregava nem sob ameaça. Das minhas amigas de infancia, todas. De todos os apartamentos que eu já morei e todos os quartos que eu dormi. Dos meus antigos rolos, daqueles que só existiam na minha cabeça, dos meus amores platônicos do ensino fundamental e dos eternos amores da minha vida que, não importa quanto tempo passe, sempre que os revejo sinto um revertério no estomago e começo a tremer. 
  Penso em como minha vida mudou depois que você apareceu e depois que se foi.Você não foi mais um, eu trocaria todos, os rolos, os amores platônicos, todos que já passaram na minha vida, eu trocaria por você, você foi um rito de passagem. Fico feliz só de ter te conhecido e por ter tido o prazer da sua presença ao meu lado, mesmo que por pouco tempo. 
Muito saudosista, eu sei. A gente fica assim, quando nada que está aconteceu na vida, no momento, supera os acontecimentos do passado. 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

T.A. - Tristes Anônimos.

  Já bebi toda a minha tristeza e ela não passou. Só intensificou, na verdade. O álcool faz a gente ficar mais sensível, e, quando a sensação de estar bêbada passa,a vida continua o mesmo caos, a mesma bagunça e eu a mesma menina que vem perdendo o brilho dos olhos de tanto chorar. 
  Parei - não de chorar, não com o álcool, mas com essa vida que fez de mim uma chorona bêbada.