quarta-feira, 8 de março de 2017

Feliz e ponto.

Há alguns meses,deitados na sua cama de solteiro que - ainda bem- nos obriga a ficar bem juntinhos, aceitamos ser uma dupla, que as vezes é dois em um.
Na hora você falava embolado, como faz quando tá com vergonha e não sabe direito como agir, isso me encheu mais ainda de amor por você, de estar se colocando em uma situação meio embaraçosa por querer real estar comigo, oficialmente, perante o mundo.
Eu ri internamente de toda a sua falta de jeito, de quem não faz um pedido oficial desse há tanto tempo, que foi iniciado do modo mais você impossível "não existe melhor momento para se pedir alguem em namoro, né?"
Não, peixe, não existe, mas você é tão perfeito que sempre cria as melhores horas, segundos e minutos, de instantes que pareciam não ter grande importância.
Foi tudo cheio de carinho, até que o clima foi quebrado pelo seu piercing prendendo em um dos meus brincos e arrancando-o da minha orelha, como já aconteceu outras mil vezes.
E foi ali que eu percebi o quanto a falta de jeito, meio caótico-destrutivo-louco, entre metáforas sinestésicas e olhos nos olhos, a gente vai ser.
Criando e escrevendo nossas aventuras românticas, entre quartos e banheiros por aí, fumaças e beijinhos, cheios de planos de dominação mundial, saudades antecipadas todo vez que a gente se vê, cinco filhos no futuro e a certeza que tenho hoje no meu caminho:
é tão bom ter você pra sonhar de pé no chão e mãos dadas.
Obrigada por me escolher pra compartilhar uma vida.

É nós contra o mundo, peixinho!

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