domingo, 9 de junho de 2013

Libertas Quæ Sera Tamen.

  Eu nunca fui do tipo de menina da tradicional família mineira. Não me acho a frente do meu tempo, me sinto de acordo com o mundo.
Tenho a cabeça efervescente de uma adolescente do século XXI, conta em todas as redes sócias, me interesso pelas novidades da internet e ainda assisto alguns capítulos de novela só pela companhia dos meus pais. 
Piercings, tatuagens e modificações corporais fazem parte de mim. Tenho, não julgo como careta quem não tem, liberdade de escolha. Não gosta, não põe. Está indeciso, não tatua. Não achar bonito é direito, assim como respeitar é dever.
   Não sou moralista, tenho alguns preconceitos sujos e sem sentido que luto para diminuir todos os dias. Luto contra minha cabeça extremista e meu jeito afobado, acho mais assertivo usar o caminho do meio. O meio termo é o chão mais seguro a se pisar.
 Em cima do muro nunca, pelo contrário, escolho. Sempre escolho o que acredito ser o melhor.
  Quero me livrar dos pensamento ruins, das pessoas ruins. Tenho medo da tristeza; de trair meu coração para me encaixar no que a sociedade dita como normal e correto.
Não gosto de ficar sozinha, mas não me importo de estar. Sou pequena e compacta,me cabe em qualquer lugar, sou ninguém no meio de tantas. 
Com alguns problemas e uma sorte torta.Nada cala minha esperança e meu sorriso.

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