quinta-feira, 5 de abril de 2012

Interprete meus sonhos,senhor Freud.

  Fazia muito tempo que eu não sonhava com você. Eu até lembro do ultimo sonho antes desse. Foram poucas as vezes que você me visitou no mundo do Morfeu, mas foram tão reais que quase cessaram com a saudade que eu alimento há meses. 
  Não lembro direito o que aconteceu, e não é conversinha de gente que lembra e tem vergonha de contar por ter algumas partes picantes, mas lembro do essencial. Você sorria muito, e eu sempre fui apaixonada pela sua risada e pelo modo como você fechava os olhos quando ria muito.
  Vejo esse sonho como um adeus, uma libertação. Sua felicidade na nossa despedida foi como se nossos inconscientes conversassem e você estivesse dizendo: "vai, vai dar tudo certo. Você não precisa mais de mim pra se apoiar, alguém tem que me tirar do seu coração de vez e me deixa continuar só nas suas vagas lembranças, esse novo rapaz merece uma chance, eu acredito nisso e sei que você quer acreditar. Você precisa me deixar cair no esquecimento para seguir livre,leve,solta e ficar apaixonada novamente, você é tão linda amando". Antes que eu me esqueça, obrigada por aflorar o meu lado passional, eu gosto dele.
  Acordei meio chorando, meio aliviada, meio sem entender, meio imaginando o que você estaria fazendo aquela hora da manha na sua casa, meio querendo voltar pro sonho para ,pelo menos, um ultimo beijo, um ultimo abraço e um ultimo cheiro, mas com a convicção inteira de que você foi um degrau importante da minha vida, mas foi. Já foi. 
  Sinta-se convidado a me visitar durante o sono sempre que puder, sei que por enquanto é melhor você sumir mesmo, mas quem sabe daqui um tempo, quando já tiver um novo rapaz reinando no meu coração e você tiver ido parar na minha caixa de lembranças mais secretas e especiais, eu consiga te ver e não te querer, o que, diferente da banda Skank, eu acho provável e possível.

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