sábado, 14 de abril de 2012

Eu me basto.

  Talvez eu não tenha nascido pra namorar, talvez eu não esteja no momento pra isso, talvez eu nunca esteja.
   Eu sou livre. De cabeça, de vida, de alma. Eu sou luz refletora, não receptora.
Não me preocupo mais. Não me importo com familiares me  perguntando onde está meu namorado ou com os meu pais me dando dicas de como arranjar um. Porque não me perguntam como anda meu curso de francês? Ou sobre qualquer outra questão da minha vida, que não seja a amorosa? Mas não, as pessoas  ficam aí, patrulhando a cama alheia, os amores alheios.
Não que eu tenha me entregado a solteirice eterna e não queira namorar nunca. Só deixei essa neura de tenho-que-arrumar-um-namorado-a-qualquer-custo de lado (e olha que, quando você é a única solteira no seu grupo de amigas, você tem licença pra pirar).                                                                                                    A verdade é que eu não estou com paciência pra insegurança dos primeiros meses, pra ter a obrigação de encontrar todo fim de semana, de lembrar que agora que sou comprometida todos os rapazes lindos, que se interessarem por mim, serão chutados pra escanteio. Não adianta me dizer que estou sendo radical, e não tem tanta diferença na vida de uma solteira pra de uma comprometida, porque eu sei que tem. Eu quero que tenha.                        Aproveito tudo que minha solteirice me proporciona, não regulo sorrisos e conversas que sei muito bem como terminarão, queria fazer o mesmo com o namoro, aproveitar tudo que uma pessoa comprometida pode ter.
  Já não aguento mais ouvir que é pra eu esperar e nao desacreditar, que minha hora de namorar vai chegar. 
Quer saber, eu estou pouco me importando com isso. Vou esperar mesmo, mas vai ser dançando, bebendo e me divertindo. Se for pro amor me encontrar, ele vai ter que sair me procurando pelas noites da cidade; pelos bancos de trás dos carros, acompanhada por, quem sabe, o amor da minha vida ou girando meu vestido de verão ao som de musicas boas e ruins, em festas que só terminam com a chegada do sol.

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