segunda-feira, 12 de março de 2012

Nota mental: me jogar na vida sem medo.

  Ah, o arrependimento. O único arrependimento sério dos meus,quase, 20 anos de vida.
Eu poderia me arrepender por ter feito tantas coisas, por ter bebido além da conta, por ter dado falsas esperanças para aquele simpático rapaz, por estar nas redes socias ao invés de estudar para aquela prova impossível de francês, por não ter tido amor próprio e ligado pra quem não devia; mas não, o arrependimento por não ter feito é que martela, corta, fere, machuca, embrulha a minha cabeça e preenche minhas noites.
  Perdi uma oportunidade por temer o desconhecido. Qual o nivel de medrosa eu atingi depois dessa confissão? Sou uma medrosa que agora passa as noites prometendo pra si mesma que, se essa oportunidade surgir de novo na minha frente, vou agarrar com unhas, dentes e lutas corporais. Mas, como diz o ditado, "o raio não cai duas vezes no mesmo lugar" e, digamos, que eu não possa contar muito -quase nada- com um empurrãozinho do destino. Eu já não tenho sorte e estou querendo ter sorte duas vezes pra mesma coisa. 
A sorte já me sorriu e eu, bestialmente, não sorri de volta. Agora ela ri da minha cara de boba e se diverte com a minha frustração.
  Não sei se vai aparecer de novo a oportunidade, provavelmente não, certamente que não, mas deixo aqui minha promessa: "Eu, tendo total controle das minhas faculdades mentais, prometo não deixar o medo me controlar e ser figura importante no ato das minhas decisões". Pronto, agora é torcer e pensar muito no ato realizado.
Já ouvi falar que o universo materializa o que pedimos com vontade, então vai universo, sua função é só materializar ele aqui na minha frente, o resto você pode deixar comigo.

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