quarta-feira, 17 de agosto de 2016

E ai?

Não consigo mais escrever sobre você,
não tenho mais o que dizer.

Estou cansada da redundância eterna do gostar de você, você ser gentil até a hora que lhe for conveniente e, do nada, desaparecer, me fazendo despedaçar de desgosto por sentir algo bom por você, mesmo depois de repetir esses passos tantas vezes e continuar reaparecendo como se não tivesse feito nada.
Olho suas fotos e não sei quem é você mais
-talvez você sinta o mesmo comigo-
dois íntimos desconhecidos,
atores de um filme que já esta subindo os créditos há um tempo, 
retardando um fim inevitável.

Ainda bem que até nossos desencontros viram poesia aos meus olhos, senão toda a historia seria só aquele pontinho de tristeza que nos faz pensar e pesar as teorias de amores líquidos. 
Previsível e violenta conclusão pra um pobre coração, cuja a dona tem venus em peixes e adora fantasiar.

Minhas palavras se tornaram os braços que te abraçam no adeus,
já que eu mesma não posso fazer isso.

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