quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Crises do fim do mundo

  Então você passa em uma faculdade, estuda quatro/cinco anos, forma e depois trabalha pro resto da vida. 
Não sei se esse é o tipo de vida que eu quero pra mim. Eu sei que a gente precisa trabalhar, precisa de dinheiro, mas o foco nessa vida deveria ser buscar a felicidade e não buscar ter dinheiro a cada dia mais, não é? Coisas não nutrem a alma. Amor nutre, alegria, compartilhar felicidades, é isso que eu quero, é por essas coisas que eu vivo.
  Meu plano de vida é me mudar, morar em uma comunidade alternativa perto da praia; criar meus filhos longe de shopping, de transito, de televisão; dar aula com o intuito não de ensinar uma matéria, mas, principalmente, de formar seres humanos sem preconceito, com a cabeça aberta pro mundo e para o diferente. 
  Eu quero é pisar na areia; conseguir ver as estrelas no céu sem ter um arranha céu no meio; o gelado da aguá da cachoeira limpando o corpo; sentir o sol na pele e vento atrapalhando o cabelo.
Trabalhar sim, mas com algo que eu goste, que me faça crescer mentalmente, que me satisfaça, que me faça produzir algo útil pra humanidade.Nunca em busca do crescimento pessoal apenas, mas do coletivo também. O mundo tem muito pra oferecer, pro pouco tempo que sobra na rotina cansativa do trabalhador. 
  No auge dos meus 20 anos, eu quero pouco, eu só quero ser feliz e mudar pra melhor o mundo das pessoas a minha volta com essa felicidade.

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