Cheguei na sua cidade e te procurei, cheia de expectativas e vontades, você é 100% aquela letra da Baby do Brasil "calor que provoca arrepio", e eu tava doida pra sentir isso de novo.
Entrei no carro, te olhei, mãos suando, coração acelerado, dois anos sem se ver, em dois segundos já tava perdida no seu sotaque, no seu sorriso, nas suas mãos e entregue pro caos que você é.
Apareci do nada, tirando sua vida da lugar, chutando sua rotina, fazendo você perder a hora e o sono. Te digo que não quero problema, sabendo que eu que fui atrás dele.
-Eu confio em tu, tu confia em mim?
Você pergunta antes de tudo.
Penso por cinco segundos que não deveria, afinal, olha as condições do nosso encontro.
Confio! Respondo e deixo rolar.
Você me chama de diaba, cachorra e gostosa, naquele sotaque que só gente da sua laia tem, e que me faz perder toda a postura.
Inexplicável encaixe, mãos que se conhecem, beijos de perder o ar, intimidade na fala, no ato e no movimento, desde a primeira vez, parece que não passou um dia desde nosso último encontro.
Cê puxa meu cabelo, e me olha por cima do meu ombro como se eu fosse a última mulher do mundo.
Uma noite com você vale por mil.
Fui embora cheia das suas marcas, zero culpa. A lembrança do seu cheiro e de ver a gente pelo espelho do seu quarto, vão me perseguir por semanas.
Se a gente morasse na mesma cidade a sua namorada seria eu...